sábado, 26 de maio de 2007

Os Bons Tempos das Excursões Escolares

Olá, macacada! Ôtra vez eu postando aqui de madrugada no querido Inominativo! Hooray! Depois de uma agradável semana feliz, o sábado finalmente chegou!! Aê!! Então vamos aproveitar o fim de semana e ser produtivos. Shall we?

Os Bons Tempos das Excursões Escolares

Lembra de quando você era um nanico? Ou uma nanica, talvez? Aqueles tempos em que você tinha matérias fáceis na escolinha, amiguinhos legais que brincavam com você no intervalo e tal? Sim, grandes tempos em que éramos felizes e não sabíamos. Aliás, que esquisito isso, não? A gente olha para dez anos atrás e pensamos "era feliz e não sabia". Daqui a dez anos, olharemos para o dia de hoje e pensaremos "era feliz e não sabia". Mas que merda, porque somos tão tapados e tão infelizes?
Mas, ah, deixemos este papo depressivo-existencialista para o blog de algum emo. Falemos dos bons tempos. Volta e meia, de vez em quando, éramos avisados por alguma professora ou diretora ou coordenadora, ou qualquer tia que se achava importante na escolinha, de que em um dia qualquer aconteceria uma excursão!! Uêba!! O tipo de programa que faz todos felizes! Oras, quem ia para a excursão poderia conhecer novos lugares, passear em parques de diversões, visitar museus e coisas esquisitas do tipo. E quem não ia desfrutaria de um dia a menos de aula! E sem levar falta!!
Assim que você, pequeno samurai, recebia a notícia para, digamos, uma excursão ao sempre amigo dos jovens Playcenter, você tinha que convencer seus pais a liberarem você (e o dinheiro, claro) pra poder passar um dia inteiro fazendo toda a baderna que você pudesse fazer e, mais, sem levar bronca. Daí ia você para a casa e explicava pra mamãe, e prometia que sim, mamãe, iria se comportar, iria obedecer os monitores e professores, iria comer direitinho, não iria confiar em estranhos, aquela ladainha católica toda. Depois de dizer o que sua mamãe queria ouvir, recebia a confirmação: mais uma tarde feliz na sua vida!
Uma das partes mais divertidas de uma excursão é a bagunça do pré-viagem. Lembra? Você tem que estar na escola às 7h00, porque o ônibus tem que estar saindo 8h00. Daí você chegava 7h30 e perdia a primeira chamada. Acontece que já são 8h15 e ninguém embarcou ainda, porque um monitor está atrasado. E tem ainda uns atrasados que estão chegando só agora. Dá 8h30 e as pessoas começam a entrar nos ônibus. E 8h45 e começam as musiquinhas de viagem, mas o motorista ainda não está no ônibus. O ônibus só começa a sair 9h15. E pega um trânsito feladamãe. Daí as crianças vão conversando, e correndo no corredor, e dando tchauzinho pros outros carros no trânsito. E tome musiquinhas infelizes. Eu não me lembro se eu gostava ou não das musiquinhas. Acho que gostava, sei lá. Mas o motorista devia ir amaldiçoando a viagem o dia inteiro :D
Já era quase 11h00 quando o ônibus passava pela frente do Playcenter. Alguém aponta o parque, todo mundo comemora. Começa aquele acotovelamento porque a monitora e a professora a bordo mandaram sentar nos lugares corretos. Mochilas abrindo e fechando, alguns gritos de alguém que perdeu alguma coisa em algum lugar. Alguém tentando acordar o carinha que dormiu na viagem, o fracote. Muito bem!! E o ônibus chegou na área de desembarque!! ATACAR!!
Dependendo da faixa etária dos monstrinhos, ou crianças, eles eram liberados para aproveitar o parque como bem entendessem. Daí tem o cara que tem medo da montanha-russa e só vai nos fraquinhos. Tem aquele que adora o bate-bate e repete o brinquedo o dia todo. O amigo que fica com fome a cada meia hora (impressionante!). Tem o que perde dinheiro no parque. Tem o que se perde no parque. O negócio é - nenhuma viagem é igual a outra.
Claro também que não é só de Playcenter que vive a nossa molecada. Tem também Hopi Hari e Wet'n Wild. Eu lembro da última vez que fui no último, que é aquele parque aquático, manja? Eu pisei em uma abelha e meu pé doeu o resto do dia. Maldito inseto, odeio essa espécie infeliz. Afora os parques de diversões, tem também, como falei, museus, parques - sem ser de diversões - e várias outras opções feliz. Eu lembro que fui algumas vezes para o Pateo do Colegio, lugar onde São Paulo foi fundada, e para Salesópolis, onde nasce o rio Tietê. A história é sempre a mesma: no ônibus ninguém fica quieto, sempre tem alguém que perde alguma coisa ou quebra algo irrecuperável, se perde do resto da turma... Criança é uma diversão. :D
Depois de um dia de diversões, hora de recolher os demoninhos, contar as cabeças e botar todo mundo de volta no ônibus! Agora, todo mundo suado e sujo, contando como foi a viagem dele pros outros. Aliás, contando pra todo mundo, que tortura. Alguns dormem na viagem, outros não deixam os primeiros dormir, os monitores continuam entoando músicas, alguém lembra que deixou o óculos em algum lugar da viagem (eu fazia muito disso :D).
Até que os ônibus chegavam finalmente nas escolas, todo mundo revia seus papaizes e poderiam torturá-los agora com detalhes realmente importantes sobre seus passeios. Coisas como a vez que o Pedro vomitou depois da montanha-russa (narrada umas 3 vezes seguidas), ou como você perdeu o almoço e passou fome... Ah... Os bons tempos das excursões escolares...

Muito bem, pessoal, fecho aqui nossa história. A gente se vê da próxima, então? Espero ^^

Ouvindo:
Fly
Epik High
Swan Songs (2005)

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Da Mania de Fumar em Local Público

Maldita rinite. Queria parar de ter que assoar o meu nariz a cada sessenta segundos. ¬¬

Boa noite de novo, galera! Mais uma postagem para o Inominativo, pra vocês poderem lerem e gostarem! Ou assim eu espero ^^
Para esta agradável segunda-feira que se inicia, abordarei um tema tão chato quanto a atmosfera que costuma circundar as segundas-feiras. Sim, porque estes pobres dias da semana são razoavelmente odiados pelos amigos humanos, amantes do ócio e da vadiagem malemolente, e que têm de voltar ao batente nas segundas-feiras. Como isso é horrível, não? Eu, particularmente, não tenho nada contra segundas-feiras. Elas são um dia a menos para o próximo sábado, ao meu entender. É essa minha mania de ser otimista.
Falávamos de temas chatos. Então, Rafael é um metropolita, e como tal sofre um pouco dos males de se viver no hábitat humano. Hoje eu vou falar sobre um dos hábitos terminais, um dos que mais abomino, um dos que realmente me fazem desejar que os outros tenham seus respectivos ânus queimando em chamas no dia do Juízo Final. Saco.

Da Mania de Fumar em Local Público

Okay, okay, eu entendo. As pessoas têm o direito de gostar de fumar. Elas se sentem completas, se sentem melhores, mais fortes, mais inteligentes, mais gostosas, sei lá. Deve até ser legal fumar, porque senão as pessoas não fumavam. Eu não saberia dizer como é fumar, porque eu nunca experimentei. Veja bem, eu tenho uma alergia dos diabos ao cheiro de cigarro, acho que minha rinite me destruiria se eu chegasse a pensar na hipótese de fumar. Então nem em sonhos.
As pessoas quererem fumar, bem como destruirem suas veias respiratórias e seus órgãos internos não é nenhum problema pra mim. Assim como quem gosta de comer cocô de cachorro, quem masca chiclete que achou no chão, quem acha que "o que não mata engorda"... O que eles fazem não me diz respeito. Agora, o que realmente me diz respeito é o fato do senhor fumante, num súbito ato de altruísmo e desapego aos bens materiais, decidir fumar seu cigarrinho no meio da porra da rua, para todo mundo ter a oportunidade de dividir com ele a maravilhosa sensação. E fica lá, o cara, todo gostosão, achando que faz uma pose de que vai catar todas as minas da cidade, e esbaforeja aquele adorável aroma de esgoto gasoso pelos pulmões de outros azarados humanos, que não têm culpa de pegar o mesmo ônibus daquele babaca.
Perdoem minha raiva mas, caralho, que bosta! Precisa fazer todo esse espetáculo só pra se matar? Não pode fumar em casa, enquanto está vendo TV? Precisa ser ali, no meio de crianças, de alérgicos (eu, por exemplo), de doentes? Aposto que deve soltar pum no elevador também, só pra ver os outros torcendo o nariz e disfarçando o cheiro.
Não sei pra que a mania de fumar, em primeiro lugar. Há uns 100, 150 anos, eu até entenderia, porque ninguém sabia que esse coquetel de drogas fazia mal pra saúde. Mas hoje em dia tem, sei lá, quilhares de avisos mostrando pro amiguinho que fumar, porra, faz mal! Você fica com câncer, seu pulmão apodrece, seu pinto cai, seus seios murcham, seu time é rebaixado. Mas não, o cara deve achar que esse tipo de conversa é de mariquinha, e vai lá, o machão, fumar outro. Mas o que me deixa indignado é o cara tomar essa decisão, digamos, no ponto de ônibus! Lá vou eu, de novo, inocente, para minha faculdade. Daí vem um babacão e acende o cigarro dele, no ponto de ônibus. E ele fica naquele lugar em que o vento bate e o agradável cheiro se alastra pela calçada toda. Que que é, é pra fazer os outros desistir e ele pegar o ônibus vazio? Ou quer que a mamãe seja elogiada com nomes legais?
Muito se fala, hoje em dia, sobre leis contra fumarem em locais fechados. Mas querem minha humilde opinião? Pra mim, a lei deveria ser contra fumar em qualquer lugar fora de casa. Proibir tanto um fumante de fumar em um restaurante quanto em um parque, em um show, na rua. De que adianta proibir o corno mal-amado de fumar em um lugar fechado para não importunar os outros, se quando ele vai fumar lá fora ele importuna de qualquer jeito? Eu sou contra proibir o cigarro - como eu falei, se o cara quer se matar os poucos, problema é dele. Mas eu não quero que ele se mate e me leve junto, meu! O cara pode gostar de fumar maconha, folha sulfite, folha de bananeira, sei lá eu o que mais pode ser fumado. Eu não me importo. Mas que se mate no conforto do seu próprio lar =)
Eu nunca vou entender a idéia do cigarro. Aliás, até posso entender - o cara fica relaxado, a sensação é ótima, sei lá. Mas não sei como a pessoa não coloca os prós e contras em uma balança e não chega na óbvia conclusão de que "fumar faz mal". E, francamente, não me importa, cada um, cada um. Assim como tem gente que não entende como têm pessoas que passam a madrugada na frente de um computador engordando e não fazendo nada da vida - tipo eu - tem gente que não entende como podem existir os que gostam de fumar. Se o infeliz tem lá seus motivos pra fumar... Agora, eu quero ver alguém me dar UM motivo plausível para acender um cigarro e fumar no meio da rua, pra todo mundo ver e fumar. Eu posso achar antes um motivo para se soltar um pum no elevador. Mas ninguém me prova que eu não posso odiar o babaca que está lá, se matando na rua, e me convidando para ir pro Inferno com ele. Eu posso até ir pro Inferno, mas eu vou depois dele. E espero que o Inferno dele seja muito, muito desagradável. Algo como trabalhar em loja de cds que vende essas músicas abomináveis. Para toda a Eternidade...

Pronto, desabafei, poderei dormir em paz. E aproveitei e fiz minha postagem da rodada pra cá! Não é ótimo?
Então, crianças, não se matem, viu? Papai do Céu ama muito a todos vocês. A não ser se você for um indesejável emo. Daí você pode pedir emprestado pra mim umas tesouras e facas, eu tenho algumas que podem ser usadas. :D

Mudando de Assunto
Como anda o humor de vocês? Bem, obrigado? E o amor pela tosquice? Também? E a fluência na Língua Inglesa? Também? Se você respondeu que sim para as três perguntas, queria apresentar um simpático jogo de MMORPG (Massively Multiplayer Online Role-Playing Game), de nome Kingdom of Loathing. O jogo é um divertido RPG, cujos desenhos são aqueles palitinhos desenhados à mão, e as histórias são muito toscas e divertidas. Vale a pena se você sabe dar risada em Inglês - e se você gosta, é claro. =)

Ouvindo
Last Nite
The Strokes
Is This It (2001)

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Pipoca

Boa noite, macacada!! Pro Rafael agora é uma agradável madrugada, com um vento assaz chatinho. Mas eu estou armado com minha intrépida jaqueta! Hoho! Pois é, eu não sei o que você têm a ver com isso, mas eu já escrevi. Não vou apagar, pô.
Seja lá como for, eu acho que hoje é dia de atualizar de novo meu blog. Aliás, cá entre nós, estou bastante contente, se vocês me permitem. Recentemente tenho descoberto que têm bastantes pessoas visitando ele! Obrigado a você que vêem ler o meu blog, ainda que não deixem comentários avisando. Eu fico contente em saber que as pessoas lêem e gostam do meu blog. Contente que nem uma criança, vocês deviam ver.

Finda a saudação, vamos à introdução. Estava eu, novamente, a olhar para a página inicial do meu blog e pensando o que eu poderia escrever aqui. Naturalmente, eu não consegui pensar em nada. Eis que uma voz gritou no meu ouvido, sei lá eu de onde: "pipoca". Foi tão alta que eu até estou espantado por não ter acordado ninguém aqui em casa. Depois desse grito totalmente audível, eu vou ouvir essa voz extra-dimensional. Pipoca!

PIPOCA

Na minha humilde opinião, pipoca é um dos alimentos mais estranhos já visto pela humanidade. Junto do ovo de codorna, da pimenta, do limão, da barata e outros alimentos exóticos, a pipoca é realmente excêntrica. Quer dizer, é um treco com cor de nada, com forma de nada, com jeito de nada e com gosto de nada. E, p*** que o pariu, é uma delícia comer pipoca! Gerações vêm e virão, e ninguém sabe dizer direito qual é a sacada por trás da pipoca. Aliás, pra muita gente ainda há grandes dúvidas sobre como um grãozinho de milho tão nanico e inofensivo vira aquele monte de... monte de... pipoca (?).
Conto, pro leigo amigo que não sabe como o milho vira pipoca, que dentro do milho há algumas moléculas de água, e há uma solução com bastante amido (o mesmo amido, by the way, com que se faz o amido de milho - a Maizena, se você prefere). Quando o milho é aquecido, digamos, em uma panela ao fogo, o calor rápido agita tanto as amiguinhas que a pressão lá dentro aumenta, as moléculas de água vaporizam, a casquinha do grão de milho não agüenta e, aí, elas soltam a fran... eeerm, estouram (pop!) a casca. Do lado de fora, essa solução de amido, que estava meio gelatinosa por causa do calor e pressão, esfria rapidamente, e fica com um jeitão espumoso, até que ela fica durinha. Pipoca!
Ok, Rafael, obrigado pela aula (completamente dispensável) de bioquímica. Qual é, afinal, a crise com pipoca? É um monte de Maizena quente com formato de dente extraído, ué. O meu ponto é que as pessoas realmente gostam da pipoca, não é? Fala a verdade, meu rapaz. Lá está você, inocentemente, assistindo à Sessão de Sábado na Globo - vamos supor que você não é um destes adolescentes chatos que são contra a Globo, a sociedade e o capitalismo - e sua mamãe vai, sorrateiramente, até à cozinha. Ela quer te preparar uma surpresa, mas os planos dela vão abaixo quando o primeiro pop! é ouvido pela casa. Ahoy, pipoca! E mais uma feliz tarde comendo pipoca salgada, deixando cair pipoca no chão, conversando com seja lá quem esteja na sala com você, deixando cair pipoca no chão, pedindo mais pipoca, deixando cair pipoca no chão. Depois de uma bacia lotada destes monstrinhos branquelos, vem, naturalmente, uma sede terrível pra ajudar a engolir os quilos de sal que você colocou na pipoca. Oh, dear, mais uma vez, aquele monte disforme de nada ajudou uma tarde a ser feliz. Até, é claro, a mamãe obrigar a catar as pipocas do chão. Audácia...
Daí teve um norte-americano sagaz que em um belo dia de sol devia estar olhando para algumas pipocas - talvez saboreando algumas, embora seja difícil saborear algo sem gosto - e imaginou que aquilo poderia fazer lá algum sucesso nas vendas. Então ele decidiu vender pipoquinhas no cinema, o bandido. A pipoca, no início do longínquo Século Vinte, já era razoavelmente popular na terra do Tio Sam, vendida na base das toneladas em parques e feiras e lojas e onde mais você imagine que um norte-americano gaste seus dólares naquela época. Então ele lucrou (voz de Sílvio Santos ON) melhões de reaês! (voz de Sílvio Santos OFF). Ou dólares. Bah, vocês entenderam. Aliás, falando em pessoas que enriqueceram, li agora na internet que havia um fazendeiro muito rico nas terras americanas. Quando veio o crack da Bolsa de 1929, ele ficou pobretão. O dinheiro que lhe sobrou foi investido em um carrinho de pipoca. Ele ganhou tanto dinheiro que chegou a comprar, anos depois, uma fazenda três vezes maior. Lenda urbana?
Seja lá como for: a indústria pipoquífera sofreu um grande revés nos anos 1940 e 1950. Inventaram a televisão!! E agora? Como vender pipocas, se as pessoas não vão mais no cinema? Ah, mas se tem uma coisa que os americanos herdaram dos britânicos, foi a inventividade. Um outro sagaz americano ouviu sobre um forno que usava microondas para aquecer as coisas. Ele pesquisou mais sobre, e criou as pipocas de microondas!! E lá está mais um norte-americano nadando em dólares. Lucky bastard.
Mas e aí? Quem me explica por que todos gostamos de pipoca? O barulhinho simpático (pop!)? O simpático gosto de nada, leve e fácil de comer? As cascas presas no dente, depois de uma bacia? O formato de "borboleta"? Ah, sei lá, a raça humana é esquisita. Eles gostam de cada coisa... O cara inventa um treco que toca música como qualquer outro, põe uma cor branco-veadinho, coloca um ridículo nome (iPod) e vende aquilo como se vendesse água no Saara. Então, pensando bem, pipoca não é tão esquisita assim. Já que todo mundo gosta, né? Dêem a eles o que eles pedem! Pão e circo ao povo! E pipoca e cinema também! O dia em que eu for Imperador do Brasil, vou decretar que a pipoca e o cinema serão de graça. Votem em mim!

Então eu fico por aqui gente boa! Eu tenho ainda que dormir, para acordar amanhã e estudar. Maldição, por que eu decidi ser alguém na vida? Só pra eu me ferrar, mesmo. Oh, masoquismo infernal...

Feliz semana, pessoal! A gente se encontra aqui da próxima, espero!

Ouvindo:
Supermassive Black Hole
Muse
Black Holes and Revelations (2006)

sábado, 12 de maio de 2007

Papa, Um Cara Comum

Noite boa, pessoal feliz! Mais um agradável dia, não? Um pouco de frio aqui em São Paulo, é verdade, mas a gente sobrevive. Ou assim eu espero.

Falando na minha boa metrópole paulistana, a qual eu amo, seria impossível eu viver aqui e não notar a presença de sua Santíssima Santidade Sacra, O Papa Benedictum XVI, o Bento Dezesseis. Yeah, a cidade estava meio caótica por causa do Papa, alguém notou? Disseram que tinha trânsito a mais na cidade por causa do Papa, mas eu não sei dizer. Já tem tanto trânsito sem a ajuda de ninguém... :D

PAPA, UM CARA COMUM

Assim que Bento Dezesseis desembarcou do AeroPapa no Aeroporto de Cumbica, todos os brasileiros e outros latino-americanos viam naquele simpático senhor de setenta-e-tantos anos a personificação da pureza e da castidade digna de um representante máximo da Igreja Católica. Sim, o ultimíssimo exemplar do homem de bem. =)
Maaas, o que nossos caros compatriotas latinos não sonham em saber é a verdade oculta por trás da cara de vovô coleguinha de Joseph Ratzinger. Atrás dos cabelos grisalhos, da expressão de padre amigo do povo e de gente boa, esconde-se um cara comum. Sim, Bento, o Décimo-Sexto, também é gentem como a gentem. Mas é claro, oras! Ele vai no banheiro depois de um talharim com muito molho rosê, ele tem frio nas partes baixas, ele cutuca o nariz pra tirar as catotinhas. Mas, mais do que isso, o Papa é um cara que vai atrás de uma vida comum, como a nossa.
Todos os sábados, Ratzinger vai até a garagem dele, onde fica guardado o Papamóvel. Ele liga o intrépido veículo, e vai até a Piazza San Marco, no centro de Roma. Acontece que ele não vai vestido de Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana. Nããão. Aos sábados, Ratzinger é tio Giuseppe. Ele estaciona o Papamóvel e liga o carrinho de pipoca! Não sei se você já teve a oportunidade de dar uma boa olhada no Papamóvel mas, impressionante, é igualzinho àquelas carrocinhas de pipocas em pracinhas! Mas a aparência não é mera coincidência. É porque dentro tem realmente um treco de pipoca! E fica lá, o tio Giuseppe, vendendo pipocas e pipocas doces para os remelentos e melequentos bambinos romanos. Ele aproveita e ajuda com a receita da Igreja Católica, que está perdendo margens de lucro com a concorrência ferrenha da Igreja Universal, S/A. Um trabalho honesto para Giuseppe.
Nos dias da semana, entretanto, Bento XVI é um atarefado líder polít... erm, religioso. Vai em missas importantes, aparece na sacada da Basílica para dar um tchau e dizer afáveis palavras para aqueles turistas polacos que estão fazendo um barulho terrível... Ninguém disse que era fácil ser Sumo Pontífice, meu querido. Então, todas as noites, quando a cidade de Roma já está calada em seu sono, Ratzinger pega seu intrépido Papamóvel, e vai até as regiões mais escuras da Cidade Eterna. No meio da noite, ele liga a chavinha "Pimp It", e seu Papamóvel se torna uma feroz máquina de corrida! Volta e meia ouvem o barulho do Papamóvel rasgando a Piazza de Espagna a 300km/h, e atrás os carros dos oponentes (e da Polícia Romana, também) sendo deixadas para trás, enquanto o Papa ativa seu N2O e queima o asfalto de Roma. Velozes e Religiosos. :D
E, finalmente, aos domingos, conta-se que o Papa faz um rachão entre Católicos e Ortodoxos. Os padres e bispos da Igreja Romana contra os padres e bispos da Igreja Grega. A tarde inteira mostrando o verdadeiro futiba abençoado pelo Espírito Santo. Bento XVI é o técnico dos Católicos, naturalmente. Diz que teve um dos jogos, na época em que o grandicíssimo João Paulo II era o técnico da equipe latinófona, em que o Maradona, jogando pelos Católicos, fez um gol com a mão. Joãozinho, defendendo o jogador, disse que foi "A Mão de Deus". :D
Jeez, que piada horrível...
Claro, a gente entende essa vida dupla de Joseph Ratzinger, o Papa. Ele não suporta essa vida sempre pura de um líder religioso, e sai por aí, fazendo barbeiragens e vendendo Pipoca do Papa nas praças italianas. Imagino que Maomé também devia procurar coisas pra se divertir em Meca. Mas acho que não tem muita coisa de legal pra se fazer lá. Pobres mussum-manos. =/
Seja lá como for, o Bento XVI é um cara gente boa. Todo mundo gosta dele, não é mesmo? Aliás, tão gente boa que há margem para nos perguntamos: qual é a intenção do Papa, afinal? Mas eu, oras, sei responder. O Papa quer dominar o mundo e construir o Império Galáctico! Ser o I Imperador de todo o Universo! É claro que você precisa ter assistido a saga Star Wars para compreender esta piada em sua completude. ^^

Para a gente fechar a homenagem ao Santíssimo Papa, lembro-me de minha amiga contando sobre um texto do José Simão, colunista da Folha de S. Paulo e humorista. Dizia ele que o Joseph Ratzinger, antes de ser Papa, teria rezado a Deus, e pedido para que não fosse escolhido o Papa. Daí completa o Simão: se Deus não atende nem ao Papa, então a humanidade está completamente ferrada. ^^

Que conste: Apesar de religião não ser exatamente a minha praia, eu admiro bastante a Igreja Católica. Eu tenho ciência da história meio maculada deles, mas eu respeito muito um grupo que consegue contar uma história de sucesso para mais da metade da população mundial há mais de 2000 anos. E eu admiro o Papa, e acho ótimo que ele tenha vindo para o nosso país. Serve para o mundo lembrar que ainda existimos, e para que nós recebamos, de graça, algumas palavras de um cara que não tem nada de mal para nos fazer, né? Tomara que ele tenha um longo papado. =)

E ah, não podemos esquecer do Dia das Mães! Dê um beijo na sua mãe! Ela é um ser tão extraordinário que te agüentou todos estes anos! Não se esqueça de agradecer a ela por isso! E mande um beijo meu pra sua mãe, sim?

A gente se vê aqui da próxima. ^^

Ouvindo:
Civil Sin
Boy Kill Boy
Civilian (2006)

terça-feira, 8 de maio de 2007

Fim dos Tempos

Boa tarde, pessoal!! O Inominativo continua vivo e contente, com umas postagens aleatórias, de vez em quando, como é de costume. Então chega de delongas, porque eu estou atrasado e quero postar logo.

Sabe que tem dias em que eu abro a página inicial do portal do Terra e me entristeço profundamente. Notícias ruins em cima de notícias ruins são atiradas para cima de nós, pobres humanos, quando menos esperamos. Se você, amigo, é um cara optimista que acha que o mundo tem salvação, você é desmentido sempre que vê as principais notícias da semana, não? Ah, não sabe do que estou falando? Vou deixar claro pra você.

O Fim dos Tempos
Breve Apanhado das Coisas Infinitas que se Findam

Era um agradável domingo. O pôr-do-sol e as buzinas diziam que era só mais um domingo que chegava ao fim. Só que não era só mais um domingo. Não este. Acabada de ser derrubado um dos fundamentais pilares da sociedade brasileira. Ali, naquele mesmo instante. Um imortal acabara de morrer. A humanidade, claro, não tinha a menor idéia de nada do que estava acontecendo. Ninguém avisou nada. Houve uma nota em um rodapé de uma página na internet. Alguém comentou em um tópico de uma comunidade no orkut. E talvez tenham falado algo naquelas rádios-noticiários que ninguém ouve. Mas a verdade era dura como um muro de aço - Enéas Carneiro, o imortal Enéas, havia morrido. De leucemia, no Rio. Alguns afirmam até que foi às 11h56. Mas ele havia morrido.
Como, oh, Trombetas Douradas, o ícone maior da barba política brasileira simplesmente deixava este planeta? Como um ser que julgávamos imortal e duradouro, como o Sete de Setembro, como o Pão de Açúcar, como a rapadura e o bobó de camarão, simplesmente morre? O que estará acontecendo?
Ainda se fosse somente Enéas "Meu Nome É Enéas" Carneiro que tivesse esticado as canelas, a gente não estaria tão chocado. Mas o Enéas foi somente mais uma vítima para o hall de imortais que simplesmente... morreram. Ah, você não se lembra de outros? Seu desmemoriado infeliz! Permita-me, então, lembrar:
Tudo começou no longínquo ano de 2005. As coisas começam a ficar esquisitas porque anunciaram a morte do mestre e amigo do povo, João Paulo 2º. O titio papa era aquele vovô carismático, que todo mundo gostava, pô. Mas foi atacado por ninjas enquanto dormia. Consta que ele derrubou 4 ninjas antes de morrer. Depois, foi a vez do inesquecível Pat Morita, o Kesuke Miyagi, o vovô Miyagi. A opinião pública fica chocada. Duas gerações inteiras lamentam a morte do venerável ator, ao som de Survivor ("I'm a man who i'll fight...").
Entra então a Idade Média, o ano de 2006, e mais imortais morrem. Primeiro, Telê Santana, o Mestre Telê. Depois, em plena Copa do Mundo, morreu o Bussunda. E daí, Raul Cortez morreu também, grande Cortez. Mas as coisas não ficaram só por aqui, não. Morreu o duro de matar Augusto Pinochet, que ninguém achou que ia morrer antes do fim do mundo. O Fidel quase caiu do barco também, mas esse foi salvo. Depois, foi a vez do desenhista Joseph Barbera, que é só o criador de 3/4 de todos os desenhos que você assistiu na infância. E o ano de 2006 ainda tinha uma grande surpresa: Saddamzinho, o ditador mais querido do Ocidente, foi enforcado pelos porcos ocidentais.
Ainda não está chocado, então, huh? O ano de 2007 traz mais notícias para acabar com seus nervos. Na mesma semana que anunciaram a morte de Nair Bello, anunciaram a morte do Sandy e Junior (não que eles tenham morrido, mas a dupla se desfez). E depois, logo depois, o mestre de todos os beberrões políticos, e mentor intelectual do Lula-lá: Boris Nikoláievitch Iéltsin, o mano Bóris, não agüentou e bateu a caçuleta. Especulou-se que foi porque ele bebia vodka demais, mas a gente sabe que os russos têm uma resistência sobre-humana pra esse tipo de coisa. A morte dele continua um mistério. Mas Mano Bóris deixará saudades.
E agora, perguntamos, estupefatos, aos oráculos e sacerdotes? Será que Silvio Santos e Dercy Gonçalves serão os próximos imortais a irem para a terra dos pés-juntos? Quem abandonar-nos-á e nos deixará sem esperanças para o futuro? Quem, oh, céus?
Então, ficamos nós, desesperançosos, esperando o pior. O dia em que, finalmente, os emos convencerão o mundo a cortar os pulsos e se suicidar. A não ser, é claro, que morramos antes. Que coisa mais fúnebre.
Ah, sim, a música de hoje fica a cargo de outro imortal.

Ouvindo:
Get Up (I Feel Like Being A) Sex Machine
James Brown
Sex Machine (1970)

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Rir da Desgraça Alheia

Mês de Maio! Aê, faltam 8 meses para o fim do ano! Que maravilha!
Sabe, agora me veio algo na cabeça: pra que eu vou ficar esperando o fim do ano? Quer dizer, quando o ano acabar, vai aparecer um outro ano igualzinho, que começa em Janeiro e termina em Dezembro. Eu vou esperar que nem um mané pelo ano seguinte e, quando ele chegar, eu vou ignorar sua existência e torcer pra que ele termine logo. Que esquisita é essa raça humana =)

Bueno! Primeira postagem do mês quebrando tudo, então! Liguei meu Gerador de Aleatoreidades para pensar em um assunto aleatório qualquer para este blog. Vieram algumas coisas muito piegas e ridículas, que não poderiam ser aproveitadas, como "estudo sobre as roupas de baixo", "a medicina e o badminton" e "como cuspir com elegância". Ainda pensei em pegar este último, mas eu não sou lá um bom cuspidor. Então eu vou pegar algo que eu tenha mais conhecimento, ok? ok.

MANUAL MODERNO DO MANO METROPOLITANO
Rindo da Desgraça Alheia

A vida é, consenso geral, uma merda. Todo mundo tem contas pra pagar, horário pra acordar, bife mal-passado pra almoçar, pedras na rua pra tropeçar. Azar pestilento. Aliás, a gente se dá tão mal na vida que há margem para perguntar porque a sociedade ainda não se suicidou. Imagino eu que é porque não existiam os emos ainda. Daqui a alguns anos é possível que eles acabem encorajando a humanidade a cortarem os pulsos... Que terrível...
Seja lá como for, o caso é que ainda que estejamos na merda, continuamos vivendo e, mais estranho, felizes! Fazendo piadas, gozando a vida, bebendo cerveja... Se existem motivos científicos, se os homens são masoquistas ou algo assim, não sei. O que eu sei, por experiência própria, é que existe uma maneira interessante de você notar que, afinal, você não está tão ruim quanto imaginava. Como? Rindo da desgraça alheia, ué!
Para você poder começar a rir da desgraça alheia, alguns pontos devem ser observados. Antes de mais nada, lembre-se de não ter escrúpulos. Se você ficar com peninha dos outros, seu maricas, você não vai rir da cara de ninguém e, talvez pior, vai acabar se entristecendo mais. Então guarde seu amor para a humanidade quando você se confrontar com algo realmente importante como, por exemplo, a destruição das florestas para a construção de casas populares.
Depois, lembre-se sempre de rir quem está pior do que você. Leva um pouco de tempo pra você aprender a olhar sempre pro pior lado porque, você, por exemplo, pode rir de alguém fudido, mas vai que ele tenha muito dinheiro para se redimir. E você, seu pobre, se fudeu por rir de alguém que pode rir de você. Espero que tenha aprendido.
Existem outros pontos importantes, mas eles vêm com o tempo, depois de treinamento e subseqüente costume com a sua válvula de escape para os problemas. Depois que você se acostuma com isso, você deverá notar que sua vida terá uma notável melhoria! Sim! Comparando sua execrável existência com a existência de alguém ainda mais execrável, você vai notar que, oras, eu poderia estar pior. Eu poderia ser maneta, ter nariz de batata, ter uma testa enorme, ter 8 irmãos egoístas, ser filho de um General linha-dura do exército ou, o meu preferido, ser corinthiano. Sempre que eu estou em uma situação delicada, eu lembro que eu não sou corinthiano. E até o sol parece mais amarelo!
Vejamos exemplos práticos: lá está você, no ônibus lotado, 7h00 da manhã, morrendo de sono, uma chuva filha da mãe do lado de fora. Você está, claro, mal-humorado. Parece que tudo conspira contra você. Daí o ônibus chega em um ponto aleatório, e vai embora. Eis que, do meio do nada, aparece um carinha correndo desesperadamente atrás ônibus em que você esta. O motorista nem toma conhecimento do indivíduo e arranca com tudo. Você vê aquela cena deprimente, do carinha, todo ensopado, arrasado por ter perdido o ônibus dele. Você, é claro, pode ficar penalizado, achar aquilo um absurdo, e passar mal o dia inteiro porque a humanidade é ingrata. Seu florzinha. Agora, você pode tomar uma atitude positiva, e rir dele! Daí você vai ver que, afinal, você não está tão fudido. E você chegará na escola/trabalho animado e seu dia será mais divertido! Viu como tomar a atitude errada às vezes é correto?
Então, olhe sempre para o lado, e veja como a vida é ingrata para todo mundo. Você pode estar atolado em uma tina de merda até a cintura. Mas com certeza terá alguém afundado até o pescoço. Ria dela! E se for você o coitado que, porventura, estiver até o pescoço, aceite os fatos - é a sua vez de ser a piada. Então acene! É o que diz a sabedoria popular: ria enquanto você tem dentes. Vai saber quando você ficará banguela...

Inominativo fica por aqui desta vez! Feliz mês de Maio pra todo mundo! Agradeço você que leu o post! E se você não leu também, bah, valeu por pelo menos ter vindo até aqui... =)

Ouvindo:
When You Gonna Learn
Jamiroquai
Emergency on Planet Earth (1993)