quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Minhas Memórias dos Meus Blogs

Festa! Festa! Ritmo de Festa! Aê!!

Olá, gente animada! Hoje é dia 13 de Dezembro! E sabem o que significa? Meu blog acaba de completar um ano de vida! Alegria, alegria! Aêê!
Já que é dia especial, acho justo escrever um post neste dia, pra comemorar (arriba!) e pra atualizar, também. Afinal, hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa! Que cafona :P

Ano II, Postagem #60
Minhas Memórias dos Meus Blogs

Não me lembro direito a primeira vez em que eu pensei "vou criar um blog". Não me lembro, tampouco, do ano, do mês ou do dia. Eu era uma espivetada criança (eu nunca fui espivetado, entretanto, mas eu gosto dessa palavra, de modo que ela fica aí) entre os 14 e os 15 anos. E, na época, era comum as pessoas terem blogs. Ou, melhor dizendo, bligs (blogs do iG). Aliás, me recordo que haviam aqueles que chamavam qualquer blog de blig, inclusive aqueles que não estavam hospedados no iG. É como chamar qualquer refrigerante de Coca-Cola. Mas eu achava revoltante e injusto com os outros serviços de hospedagem de weblogs, tadinhos.
Seja como for, eu estava com alguma macaca azul muito fedida naquele dia, e achei por bem fazer um blog no blig. Há duas coisas a respeito deste blog do blig que me recordo: o nome cafoníssimo de "Ó nóis aki traveiz", ou algo parecido (sim, espantem-se, eu já tive meus momentos de pré-miguxismo); e o conteúdo, que era nada de aproveitável. Eu escrevia bobagens aleatórias. Ah, também lembro do lay-out dele: era do São Paulo FC, com o escudo do Tricolor Mais Querido ao lado. Sempre tive bom-gosto pra esse tipo de coisa. =D
Tão bom era o blog do Blig que eu tinha que eu não me lembro de nada mais detalhado, como o endereço, data da criação, circunstâncias da criação, dia em que eu o abandonei, o que eu escrevia... Nada de nada. Lamentável, não? Bom, talvez não. Talvez seja tão ruim que é melhor ficar no limbo da internet do passado. Eu devia ser um blogueiro bastante ruim, comparado a hoje (como se hoje eu fosse Fernando Pessoa). :P

O que eu me lembro de legal dos blogs daquela época era que era uma novidade e tanto na terra brasilis. E quem acessava este tipo de novidades eram os adolescentes (ou, melhor dizendo, os pré-adolescentes). E foi por causa disso que nasceram os blogs genéricos femininos, que eram abismalmente iguais uns aos outros - perdoe-me se o leitor for uma das autoras da época, mas hoje que você é esclarecida, haverá de concordar comigo. Todos eram rosas, todos eram brilhantes, todos eram fofos e ridículos. Ainda mais para um garoto, como eu. ^^
Lembro que as garotas, invariavelmente, escreviam detalhes suuuuper-emocionantes (woop-dee-doo) dos cotidianos delas. De como elas tinham feito coisas e não tinham feito, e essas coisas. Como naquela época era novidade, não havia a frescura que se vê nos fotologs de hoje de "estou com preguiça de postar, então só posto a foto". Mesmo porque postar uma foto em um blog era coisa para fazer um doutorado. Então os blogs eram razoavelmente iguais entre si, e as postagens de um dia pra outro também eram. Havia também alguns garotos que faziam a mesma coisa. Os assuntos eram diferentes dos femininos, eles escolhiam mais cores, além do rosa e do azul-bebê, mas era sempre tudo a mesma coisa. Parecia suruba de japonês. Hohohoho...
Acho que este sempre foi o motivo de querer fazer um blog diferente. Eu gostava de ser o piadista, e nunca gostei de falar sério. Ainda mais sobre a minha própria vida. Então eu fazia posts sobre nada em especial. Claro, depois de alguns anos viriam blogs profissionais, como os Kibeloco e os Chongas da vida. Mas eu era um pioneiro :P

Seja como for, depois que eu abandonei o blog do Blig (que tem um nome tão cafona que nem gosto de escrevê-lo), fiquei alguns meses fora do mundo dos blogs. Nestes meses ausente eu via pessoas comentando em revistas e jornais e em páginas da internet sobre a revolução dos blogs. E eu visitava blogs e achava legal. Em um belo dia de domingo (eu adoro domingos - talvez por eu ter nascido em um ^^) eu decidi conhecer o Blogger.com.br., e fundei O Mal do Século.
Conforme eu expliquei dezenas de vezes, eu não sei porque eu escolhi este nome, e só me lembrei bem mais tarde que Mal do Século era a tal da geração do Romantismo brasileiro, que tinha um monte de emos querendo espalhar a angústia deles pelo mundo e se matar. O porquê de eu ter pego um nome com este estigma permanece um mistério, mas foi o que fiz. Lembro somente que criei O Mal do Século. Ele era bem melhor que o antecessor do Blig. O blog era mais editável, as opções eram mais amplas, e o autor estava mais maduro - bom, nem tanto. Mas eu me recordo de ter arrancado alguns elogios e risadas, conforme eu mostrava pros meus amigos. Como um ser humano qualquer, eu me irradiava de orgulho ao saber que meu blog era simpático, e eu tratei de postar nele mais vezes.

A história dO Mal do Século foi bem mais diferente, conforme vocês podem notar. Primeiro que, mesmo sendo um nome cafona, eu não tenho vergonha de dizê-lo (ao contrário, é divertido!), e ele ficou mais famoso, mais garboso, mais elegante. Não, não tão elegante, mas estava mais apresentável. Por um breve momento, fiz alguns contatos por causa dele, tornei ele semi-famoso no meu círculo social... Não é a mesma coisa que você faz quando compra um carro novo, é como se você comprasse a coleção inteira de bonecos do Star Wars. Você não sai contando pra todo mundo, com medo de te chamarem de nerd sem vida. Você só conta pros esquisitos como você. E era mais ou menos o que eu fazia. Se saísse dizendo "Oi, eu tenho um blog chamado 'O Mal do Século', quer visitar?", eu muito provavelmente teria uma vida social bastante prejudicada. Parece uma cantada de perdedor :P
Mesmo assim, ele era famoso. Eu, invariavelmente, entrava no meu blog para ver se havia algum comentário novo (naquela época era moda comentar nos blogs que você visitava, também), e naquela época eu até respondia os comentários! Com um outro comentário, logo acima do original! É, era bastante esquisito. Ou, como dizem hoje em dia, era "alternativo". Eu também empurrava amigos para visitar meu blog para lerem e comentarem e me dizerem o que achavam. Eu acho que eu era chato.
Seja como for, cuidei dO Mal do Século por 3 longos anos. Postei textos enormes, imagens divertidas, piadas sem-graça, tive alegrias e frustrações (sniff). Lembro que depois do segundo ano do blog eu fechei ele por algum tempo. Que burrice a minha...

Na época dO Mal do Século (isto é, entre 2003 e 2006), muita coisa aconteceu de diferente na internet. De início, me recordo que o modelo do blog estava em decadência na época, e antes do primeiro ano de vida do meu segundo blog, quase nenhum dos meus amigos tinham blogs. Haviam migrado para os fotologs, ou flogs, que eram substancialmente mais fáceis de se gerir, e ainda tinham fotos! Na minha opinião preconceituosa, entretanto, eu achava os flogs chatos e sem graça, porque as pessoas só iam pra ver as fotos. E eu gostava de ler as coisas. Mas todo mundo tinha preguiça de ler coisas (ainda mais quando eram posts do tipo "Ah, hoje não fiz nada de especial. Fui pra escola, cochilei e fiz minha lição de casa. Amanhã vou no cinema e na sorveteria. Será que o filme que quero ver é bom? Beijos"), e então as pessoas achavam flogs fáceis - só precisa ver a foto e comentar coisas genéricas, como "nossa, como você está bonita!". Fácil pra todo mundo! Mas eu era contra a maré, e mantive meu blog. Lembro que eu dizia aos outros que tinha um blog, e diziam que não gostavam de blogs, porque tinham preguiça de ler textos. Esse é o Brasil do futuro! ==b
Depois da fúria por fotologs, outra mania desembarcou forte no país de chuteiras: o tal do turco louco e seu orkut. O site era uma cruza louca de fóruns com páginas pessoas e álbum de fotografias e etcétera. As pessoas, agora, mantinham sua vida social eletrônica (e ainda mantém, por enquanto) nas comunidades do orkut. Antigamente, eram comunidades comportadas. Hoje em dia, comunidades completamente estapafúrdias e divertidas. O mundo dos blogs foi varrido para a obscuridão, e os flogs eram artigos de luxo - quem tinha flog era porque tinha tanta foto linda que não cabia nas 12 fotos que o turco louco liberava. Foi então que abandonei, por breves instantes, o meu segundo blog.
Após 2005 que os blogs que todos conhecem ficaram famosos, como os que já mencionei. A medida que voltei com o meu, vi que alguns amigos também mantinham os seus, e que blogs famosos ficavam cada vez mais famosos. O mundo dos blogs voltava! E eu voltei com o meu blog. Por mais um ano, aproximadamente.

E aí veio o Blogger.com, do Google. Depois de eu sentir uma pontinha de inveja a respeito dos blogs do Google, frente aos do Globo.com, fechei O Mal do Século, e fundei este, o Inominativo. Há um ano atrás, exatamente. Não sei se vocês sabem - está escrito lá no alto, embaixo do nome do blog - que "Inominativo" veio da minha falta de criatividade. Vejam vocês, eu estava pensando como batizar este blog. O Mal do Século já existia nos blogs do Google. Era um blog inativo, mas já existia, não poderia pegá-lo. Então, olhando para a caixinha do nome do blog vazia, pensei que o blog ficaria inominável. Eu devia estar bêbado de guaraná, porque pensei em Inominativo, gostei do nome e o mantive.
Aliás, explico-lhes, também, o motivo do título do meu primeiro post aqui ser "Três Ponto Zero" (podem ir conferir, pra quem não se lembra). Porque naquele momento eu fundava meu terceiro blog. Começava do zero, novinho, belo, agradável. Assim como na transição do primeiro pro segundo, notei que eu havia amadurecido, que os posts eram melhores escritos, os comentários eram mais pertinentes. Enfim, o blog era, em um certo ponto de vista, melhor.

E hoje o Inominativo completa seu primeiro ano, seu sexagésimo post. Notei que tenho muitas visitas, principalmente de pessoas que fazem buscas no Google e abrem meu blog achando que eu tenha alguma resposta pertinente, e por isso coloquei uma caixa de texto explicando que o Inominativo tem a mesma seriedade de um programa do Casseta e Planeta, com a diferença que eu não tenho uma apresentadora peituda!
Notei, também, que muitos gostam do meu blog. E se não gostam, são ótimos mentirosos, e deveriam considerar a política ou a diplomacia. Seja como for, agradeço pelas respostas positivas. Agradeço inclusive a você, que não leu nenhuma palavra deste blog. Nah, pensando bem, não agradeço não, vá se danar. Mas pra você que está lendo, fique a par - este blog é dedicado a você =)
Por fim, notei que gosto muito de blogar. Me falta tempo, me falta assunto, me falta vontade. Mas quando eu crio um texto e posto ele e anuncio ao mundo que tenho um texto novo, eu fico orgulhoso pra caramba. É uma sensação maravilhosa. Então, no que depender de mim, terei um blog por muitos e muitos anos. Até que eu encha o saco e funde o quarto, talvez. Até lá, finjamos que o Inominativo é eterno. E que esse é o primeiro ano de muitos! Aê!

Feliz Aniversário, Inominativo!

Ouvindo:
For the Girl
the Fratellis
Costello Music (2006)

9 comentários:

Anônimo disse...

"o Inominativo tem a mesma seriedade de um programa do Casseta e Planeta, com a diferença que eu não tenho uma apresentadora peituda!"

Hahahhahahahahahahahahahha

E Feliz Aniversário Inominativo! \o/
Espero poder continuar lendo compulsivamente os textos bem elaborados e divertidos que você escreve, Rafa!
Parabéns a você também, por mander por um ano o melhor blog que eu já li. \o/
Porém, sinto lhe dizer que os flogs ainda são rosas, brilhantes e ridículos. (Y)

Mas noooossa, a sua foto no avatar tá muuito lindaa!! Seu blog tem uma cor tãão iradaa!!
Parabéns miguxoo!!
Bjooo

:B
Beijão, Rafa. *;

Prof. Cibele disse...

Rafa, meus sinceros parabens pelo blog! O Inominativo é ótimo!

E eu lembro dos tempos de O Mal do Século quando vc pedia pra comentar e, não se preocupe, nao era chato! Sempre fui sua fã! hehehe

Parabéns de novo!!

Beeeijos

Anônimo disse...

Hehe, ás vezes dá preguiça de ler... mas seus textos ñ são cansativos, daí vai rapidinho =P

Anônimo disse...

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