sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Divertindo-se com o Capitalismo Especulativo

Boa noite, queridos leitores! Finalmente é Primavera no Hemisfério Sul dessa nossa ogiva azul imensa, e estamos todos aparvalhados com a maldade da natureza: aqui na cidade de São Paulo, a natureza esperou a Primavera pra fazer frio, mesmo depois de um mês inteiro de calor no meio do Inverno! Ninguém entende direito o que se passa na cabeça das divindades que cuidam do clima esquizofrênico da maior cidade do nosso Brasil Varonil, mas a gente sabe que são pensamentos sádicos, crueis e anárquicos. Quem quer que cuide da temperatura de São Paulo, gosta de uma boa e bem-feita bagunça, gente!
E o post que eu escrevi abaixo também é sobre bagunças e sadismos. Durante uma discussão sobre o fim do bacon e as especulações futuras sobre esse nobre pedaço de porco, estalou-me algo: poxa, gente, especular é divertido! Sacanear os outros é divertido! E sabe do que mais? Capitalismo especulativo é divertidíssimo!!
Olhem só:

DIVERTINDO-SE COM O CAPITALISMO ESPECULATIVO
Desgraças alheias são divertidas!

O lorde e Primeiro Ministro britânico Winston Churchill disse, em certa oportunidade, num discurso para a Câmara dos Comuns em Londres, que a democracia é a pior forma de governo, exceto todas as formas de governo que já tentamos antes. Embora eu particularmente discorde dele (a Monarquia é bem mais interessante e mais fácil de estudar, já que você não precisa aprender o nome de um Presidente novo a cada 4 anos), não posso negar que a democracia é divertida. Dar às pessoas comuns a liberdade de fazerem o que bem entenderem com a sua sociedade e o seu futuro é mais ou menos equivalente a presentear três crianças com dez pacotes de Bono (a bolacha, não o vocalista), e dizer que os pacotes têm de durar a semana toda: é claro que não vai dar certo, é claro que todo mundo vai se arrepender no final, mas a gente se diverte assistindo às tentativas mesmo assim!
A citação original de Churchill poderia ser tranquilamente parafraseada, trocando "democracia" por "capitalismo" e fazendo as alterações necessárias. O capitalismo, queridos leitores, é a pior forma de produção econômica, exceto todas as outras que já tentamos - e olha que já tentamos bastantes coisas! Mas a liberdade que esse simples porém intrincado sistema nos proporciona, nos permitindo fazer o que bem entendemos com os dinheiros suados que ganhamos, é muito mais divertido do que trabalhar pela sociedade e pelo futuro! Bah, o futuro que se dane, eu preciso de um iPhone novo!!
Oh, claro, alguns de vocês podem ser chatões o suficiente para culpar o capitalismo pela crise de 2008 e o quiprocó que o mundo tem passado desde que pegamos os bancos americanos de calças curtas. Mas hey, crises fazem parte - a União Soviética nunca foi capitalista e passou por uma crise econômica tão braba que não voltou do buraco. Oras, o capitalismo é inocente e não faz nada demais - só nos deixa proclamar livremente o amor pelo dinheiro e pelas coisas mundanas e supérfluas que ele traz! Como é bom ser classe média, gente! :D

Os leitores deste blogue decrépito, e meus amigos próximos (quem participa do primeiro grupo costumeiramente está no segundo) sabem que eu sou decididamente capitalista. Mas não porque eu sonho em ser um bancário inescrupuloso arrancando dinheiro de pobres trabalhadores que não sabem usar cartões de créditos, ou porque eu sou dono de uma enorme empreiteira que curte molhar mão de prefeito para ganhar licitações de obras. Tampouco porque eu gosto de ver pobre se lascando - e, que vocês não contem pra ninguém, mas eu gosto mesmo :B - mas simplesmente porque o capitalismo é uma enorme bagunça!
Oras, voltemos ao exemplo bacana da Crise de 2008. Vários bancos realizavam a hipoteca da galera, pra que eles pudessem comprar televisões e carros e PlayStations 3. Então, era normal os americanos darem a casa como garantia de empréstimo para comprar a mobília que vai dentro! Pra eles, era muito melhor não ter casa mas ter o sofá e a TV do que ter a casa mas não ter nada pra assistir! Aí, os bancos emprestavam esses títulos hipotecários dos clientes entre si, e faziam derivativos de risco sobre esses empréstimos, e mascaravam um empréstimo ruim como um empréstimo bom pra conseguir mais empréstimos, e emprestavam do Governo americano para continuar oferecendo mais empréstimos... Não, meu filho, não precisa ler de novo pra tentar entender - é uma bagunça, mesmo. Aí, finalmente, quando os americanos descobriram que eles não tinham dinheiro para pagar 3 hipotecas ao mesmo tempo, e nem conseguiam vender a casa pra pagar as dívidas, os bancos ficaram todos endividados - porque ninguém tinha dinheiro pra pagar as dívidas deles - e todo mundo deveu pra todo mundo, e os Estados Unidos viraram uma grande nação de devedores. Uma enorme bagunça. O Governo entrou de sola pra resolver a bagunça, mas acabou bagunçando mais ainda. Mas que lixão! \o/
Olhando para esse pardieiro, eu lhes pergunto - como não achar divertido tanta bagunça acontecendo ao mesmo tempo? Países europeus inteiros passaram gerações gastando o dinheiro que não tinham, e quando finalmente chegou a hora de pagar as dívidas, todo mundo se revolta! Chineses descobriram que capitalismo é lindo e estão cheios de dinheiro, apesar de serem socialistas! Um vídeo ridicularizando o capitalismo sul-coreano virou hit no mundo capitalista! A raça humana, queridos leitores, não perde o menor tempo tentando fazer sentido, e o mínimo que podemos esperar de uma sociedade como a nossa é que nossos sistemas políticos e econômicos façam tão pouco sentido quanto nós mesmos!

Assistir aos desdobramentos desse pérfido e sujo sistema capitalista - pelo menos pra mim, que tenho um humor desumanamente distorcido - é especialmente divertido. É divertido ver a galera se estapeando pra comprar vídeo-games em promoção, ou a mulherada em frenesi em liquidação de Natal, ou o cabra que compra religiosamente toda semana uma aposta na Mega Sena acreditando na Divina Providência... Toda essa bagunça faz parte do nosso capitalismo de cada dia, e é o que o torna espetacularmente interessante: pra que um plano quinquenal, se fazer em cima da hora é muito mais divertido? :D
Mas se já é divertido assistir ao mundo virando caos sozinho, bem mais divertido é ajudar o mundo em sua guinada invariável em direção ao desastre certo. Especular é um atalho para o sucesso da bagunça capitalista, por causa da capacidade maiúscula que ela tem de inventar verdades onde não tem, e de gerar pânico onde não precisa. Uma mentirinha aqui, uma mentirinha ali, e todo mundo está correndo desesperado de medo! É como gritar "bomba" em uma praça lotada num domingo à tarde em Mosul, no Iraque, e ver a galera fugindo em pânico ou ainda, voltando à analogia com os três meninos e os dez pacotes de Bono, seria como se você chegasse e dissesse no ouvido de um deles: "Um desses pacotes tem escondido duzentos reais!", só pra fazer os três meninos devorarem as bolachas ainda mais rápido! É uma enorme diversão ver a galera perder a cabeça e o mundo entrar em caos! Mwuahahahaha!! >D
Aí virão vocês, puritanos de espírito, e me dirão: pô, Rafael, gerar discórdia, desinformação e desastre em um sistema tão bagunçado quanto o capitalista é ruim! Afinal, pessoas vão perder dinheiro, e isso é chato!  Mas eu digo para vocês, seus chatões: especular sempre fez parte da vivência humana. Inventar aquela mentirinha pra ser popular na escola, para o currículo ficar bacana, pra sua mãe parar de fazer perguntar constrangedoras... Todo mundo mente, todo mundo sacaneia. O glorioso sistema capitalista só é um sistema honesto, permitindo às pessoas mentirem e sacanearem abertamente, na cara dura! Você pode ser dono de uma barraquinha de gorros de frio, e sair espalhando por aí que vai esfriar que nem o Canadá amanhã, pra você vender seus gorrinhos. Ou dizer que tem o último exemplar do primeiro Gibi da Mônica de mil-novecentos-e-preto-e-branco, só pra vender mais caro. Oras, a Igreja Católica especulava com corpos e itens de santos pra rolar uns dízimos e fieis, por que eu também não posso?

Então saiam por aí inventando mentiras e bravatas deslavadas, só pelo prazer de ver o mundo pegar fogo! Falem que o chocolate acabou! Falem que o bacon vai sumir do mundo! Digam que sua tia-avó morreu pra tirar uma folga remunerada! Se ver o sistema dar pau já é divertido, ser um dos agentes do caos torna tudo mais interessante e engraçado! Especular faz parte e, se você acha que especulação é ruim... bom, é porque você estava do lado errado do pânico quando ele começou. :P
Agora corram por aí, meninos, e perpetuem a discórdia. Façam tudo dar errado!
Mas não me culpem se vocês comerem dez pacotes de Bono e der dor de barriga.

Ouvindo:
Blame It on the Boogie
The Jacksons
Destiny (1978)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O Sentido Simplificado da Vida

Mais uma vez olás, meninos e meninas! O meu blogue os recebe feliz da vida para MAIS UM texto super divertido que os farão feliz e contentes, com ótimas sacadas e humor inteligentíssimo!!
Mentira, é mais uma filosofia piegas que eu inventei em algum canto do meu cérebro. Enquanto ninguém me amarra e me tranca num quarto acolchoado, eu sigo escrevendo. Eu me divirto lendo minhas sandices. Espero que vocês também :D

Já pensaram sobre o porquê de estarmos aqui? Quer dizer, por que estamos vivos hoje, aqui, na Terra? De onde viemos? Para onde vamos? Qual é, infernos, o sentido da vida? Como eu gosto de filosofar, eu já pensei várias vezes a respeito, e já achei algumas respostas pra essa pergunta. Todas bem absurdas e desconexas, é claro. Nenhuma delas como o pensamento que tive abaixo, e compartilho com vocês. Afinal de contas, eu não sei qual é o sentido completo da vida. Mas eu sei que a humanidade achou um sentido bem simplificado. É meio simples, vocês verão, mas tem funcionado nos últimos anos. Pra quê mudar agora?

O Sentido Simplificado da Vida

Muito esforço e massa cinzenta já foram gastos tentando explicar qual é, afinal de contas, o sentido da vida. Quer dizer, qual é o motivo metafísico que nos faz estar aqui, nesta ogiva azul imensa, bailando com os outros planetas pelo grande espaço sideral. Por que metabolizamos alimentos, replicamos nossos ácidos genéticos, pensamos, aprendemos e morremos. Esta é uma questão tão profundamente arraigada nos nossos cérebros que tentamos as mais absurdas respostas possíveis (e também as impossíveis!) para calá-la. Tentamos nos voltar ao Deus cristão, ou aos deuses nórdicos, ao Espaguete Voador, à cachaça e, enfim, qualquer coisa que tenha respostas (ou a ausência delas) para nos ajudar a acalentar essa mordida questão.
Seja qual for o sentido da vida, ele parece ser bem intrincado. Desde que a vida se originou de uma sopa primordial, há bilhões de anos atrás, ela foi se complicando e se sofisticando progressivamente, até se tornar um organismo celular, e depois um multicelular, e mais tarde ter dois sexos diferentes, e raciocinar e aprender e, enfim, viver. Em cada geração seguinte, a vida vai se complicando cada vez mais e se sofisticando cada vez mais, para se adaptar ao mundo hostil em que vivemos. Ah, Darwin verteria pequenas lágrimas de orgulho, se soubesse que sua pequena e audaciosa teoria consegue explicar tanta coisa...

Mas a raça humana é notoriamente conhecida por ignorar a natureza (hehe). Se a teoria darwiniana de evolução adaptativa das espécies pode explicar satisfatoriamente 3 bilhões de anos de vida, a raça humana aprendeu a rir dessa teoria, quando decidimos que éramos tão ridiculamente brilhantes que a gente não precisava mais se adaptar ao mundo - o mundo que se adaptaria a nós! Agora não precisamos mais aprender novos truques biológicos para sobreviver ao frio, ao calor, à chuva e à insolação - nosso vasto intelecto já é suficiente para vencermos todas as intempéries naturais e, mais ainda, dizer, na cara da natureza, que nós mandamos agora. Caraca, como a gente é foda.
Sem essas preocupações mundanas de sobrevivência e adaptação aos perigos primordiais, alguns humanos resolveram se deprimir. Outros, mais ousados e inquietos, simplesmente resolveram achar problemas mais legais para se resolver. Como dormir o dia inteiro em uma rede, à sombra de um enorme baobá, pensando sobre estrelas e caças emocionantes. Sobre artefatos úteis e a vida pós-morte. Ou o assunto preferido de qualquer grupo de homens jovens e desocupados em uma noite em volta de uma fogueira: mulheres.

Imaginem essa cena genérica: uma tribo de povos nômades em algum lugar da África central entra em polvorosa porque o chefe da tribo - o mais velho e sábio - tem uma filha que é desesperadoramente linda. Os machos solteiros vão naturalmente disputar a mão desta adorável donzela. Mas ela não vai aceitar qualquer um, é claro! Então eles decidem ser o melhor caçador, o melhor coletor, o corredor mais forte, o líder mais inteligente. E eles começam a disputar entre si para descobrir quem deles é o mais notável, o mais preparado - enfim, o mais macho - que terá a chance de pedir a mão da guria em casamento e levá-la, finalmente, pra cama.
Agora, queridos leitores, em 20 mil anos de história humana, tentem imaginar quantas mil vezes essa cena acima se repetiu. Quantos milhões de homens se lançaram em jornadas impossíveis, em disputas intensas, em missões invencíveis, para ter a chance de comer a filha do cacique. Pensem em quantos Marios viraram super, enfrentaram jornadas insólitas e derrotaram monstros absurdos para conquistar as suas princesas Peach. Essa deliciosa recompensa suplanta qualquer disputazinha filosófica sobre qual é o propósito da vida no planeta inteiro! "Eu não me importo em saber o porquê de estarmos vivos - eu estou aqui pra pegar aquela mina!". Agora que podemos nos adaptar facilmente ao mundo, viver é simples demais. Difícil mesmo é atravessar florestas, matar dragões e bruxas, derrotar tropas inimigas, escrever poemas... Tudo isso pra conseguir uma noite com a mulher dos seus sonhos.

Ah, eu sei, isso é supersimplificar a vida. Mas todos os meus leitores sabem como o raciocínio masculino pode ser obtusamente simples. Quantos homens vocês conhecem que já se enfiaram nas situações mais absurdas e impossíveis, porque resolveram pensar com a cabeça de baixo? Imaginem quantos homens, do alto de seus egos, decidiram partir pra guerras do outro lado do mundo, somente para poder voltar e ter ao seu lado várias mulheres babando nas suas histórias de bravura e heroísmo - mesmo que tudo o que ele tenha feito foi se esconder embaixo da cama e chorar feito uma criancinha. Ou homens que trabalham dezesseis horas por dia, aguentam chefe babaca, trânsito infernal e o cacete, só para levar a namoradinha pra jantar num restaurante bacana toda sexta. Homens que escreveram sua marca na história, inventando a calculadora, a lâmpada incandescente, a metralhadora anti-tanque, só para serem homens notáveis e respeitosos, para conseguir conquistar os amores de suas vidas. Beethoven compôs Für Elise, Napoleão conquistou a Europa, Stálin liderou o comunismo, Dom Pedro inventou o Brasil. Todos são grandes eventos, que reescreveram as páginas da História Mundial e alterou para sempre o caminhar trôpego da humanidade. Mas, mais do que isso, ajudaram seus autores insólitos a serem pessoas notórias, respeitadas e cheias de charme. Ajudaram seus autores a conquistar suas amadas.
Encarem, então, toda a história da humanidade sob essa perspectiva: todas as grandes - e, por que não?, as pequenas - ações foram pensadas não para fazer alguém entrar na História ou para ser rico e famoso e feliz mas, sim, para conquistar alguém! Mesmo quando estão pensando com a cabeça de cima para serem homens que transcenderam suas gerações, no fundo eles estão pensando com suas cabeças de baixo, para levarem quantas mulheres aguentarem - ou, se o homem for suficientemente apaixonado, levar a mesma mulher várias vezes - para a cama, para fazerem amor, serem felizes e acharem, ali, o sentido de suas simples e curtas vidas.

Alguns leitores provavelmente ficarão chateados com minhas conclusões. Afinal, concordo, é meio triste pensar que tudo o que os homens querem é seduzir uma qualquer, e é meio triste reduzir tantas conquistas milenares a "uma boa desculpa pra transar". Mas vocês estão olhando pelo lado errado: tudo o que foi conquistado pela humanidade em tantos anos - guerras, músicas, invenções, cidades, a ida à Lua - foram provas sofisticadas de amor! (ooooun). Homens não sabem dizer "eu te amo" - preferem invadir aldeias medievais juntos de seus amigos víquingues e voltar cheio de ouros e pratas, para então dizer, sob a luz do luar: "Eu fui até lá e matei todos aqueles cristãos infieis, cruzando os mares do norte, pensando em você". As mina pira, cara!
Bom, é claro que nem todos nós procuramos a admiração feminina. Há muitas histórias de mulheres que conseguiram efeitos notáveis - Boadiceia declarou guerra contra o Imperio Romano, Teodora reinou sobre o Império Bizantino, para alguns exemplos. Isso para não mencionarmos os grande líderes homossexuais, que não queriam mulher coisa nenhuma - mas o Inominativo não é preconceituoso, como vocês sabem.
Oooras, digam o que disserem. Homens e mulheres, gays e héteros, chineses e ingleses, novos e velhos: todos querem ser famosos, ricos, influentes e temidos porque, no final do dia, querem conquistar alguém especial, querem passar o resto da noite - ou o resto de suas vidas - junto do seu amor.

Então, quando você estiver pensando em um grande objetivo de vida, parado, olhando para o horizonte, não pense em escolher aquilo que vai fazê-lo feliz. Não pense em uma carreira que vai dar dinheiro, sucesso e tranquilidade. Pense no objetivo que vai garantir que as mina pire por você, meu filho. Conquiste a Europa de novo, se for preciso. Lidere uma revolução, invente a cura pro câncer, contracene com o Chuck Norris. Mais do que deixar a sua marca indelével de fodismo para a posteridade, você conquistará todos os corações que você quiser! O resto da humanidade agradece pela sua marca deixada, e você vai viver feliz, certo de que o sentido simplificado da vida foi enfim satisfeito para você. Você finalmente conquistou o seu amor!
Até que digam que a princesa está em outro castelo. Ou que a sua esposa se transforme em uma megera e você precise conquistar outra. Aí, meu filho, lá vai você em outra saga absurda, atrás de mais heroísmos loucos. Tudo pela conquista!

Ah, como a vida é besta...

Ouvindo:
Paradise City
Guns N' Roses
Appetite for Destruction (1987)