sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Um Dia no Mercado

Ôe! Rafael de volta no Inominativo para mais uma vez falarmos sobre coisas interessantes e divertidas! Bom, talvez não pra vocês, seus chatões, mas eu me interesso e me divirto. E como este blog é meu... Har, har, har...
Bão, e hoje eu vou me divertir falando sobre aquele interessante dia em que a mamãe e o papai decidem que é hora de repôr as reservas domésticas da casa. Mercado! \o/

Contos do Cotidiano
III - Um Dia no Mercado

Ir ao mercado é, sem dúvida, um evento para toda a família. Os filhinhos colocando roupa decente - também, a mãe não iria deixar os filhos irem pra lugar nenhum com aquela roupa suja e velha -, colocando o tênis... Todo mundo no carro, bora pro mercado! Não importa onde você vá, se é o Supermercado Chinchila (o melhor do bairro) ou o HiperMercado Carrefour (ênfase no Hiper), a idéia é a mesma. Você chega lá, e tem aquela divertida cancela eletrônica, e uma simpática voz eletrônica, ordenando você a apertar o botão vermelho e pegar o tíquete eletrônico. O procedimento varia, mas a idéia é sair com o cartãozinho. Daí tem aquele filho que adora apertar botões, e pede "purrr favorrrrr paiêêêê" pra deixar pegar o cartão. Daí vai o pai, amável e paciente, e deixa o filho pisotear todo mundo no carro pra pegar a merda do tíquete.
Okay, o carro estaciona. Na sessão E4. E não é pra esquecer que o pai estacionou aqui!, diz o chefão para os soldados-filhos. Daí os dois irmãos, a menina e o menino, se degladiam pelo carrinho de compras. "Eu empurro! Eu levo!". Tudo bem, o pai deixa. Ele sabe que os meninos vão desistir quando o carrinho estiver cheio de coisas... E vai lá, a família feliz, para o mercado.
Bom, carrinho vai, carrinho vem, começam as diversões. Sempre tem aquelas promoções de chocolates, e os meninos ficam vidrados nessas coisas. "Mãe, compra? Manhê, compra pra mim? Manhê, eu quero!!". Olho gordo é uma merda, não? Bom, a mãe aproveita e lota o carrinho de guloseimas. Bolachas, salgadinhos... "Não vou trazer as crianças da próxima", pensa o pai, lembrando que ele não está com tanto dinheiro assim no banco...
Carrinho vai, carrinho vem, passamos agora por coisas importantes para a sobrevivência da casa. Sabe, arroz, feijão, macarrão, esses trecos. O pai quer convencer a mãe de que o pacote de arroz Érruim® está bem mais barato. Olha lá, só R$3,50, e ainda tem o leve 5 pague 3! Mas a mãe não, acha que o Érruim é ruim, e ela quer levar o mais caro, só porque ele é "gostoso"... "Não vou trazer minha esposa da próxima", resmunga o pai, pensando que ele vai ficar sem dinheiro nenhum. E ele queria tanto aquela gravata...
Como previsto, já no final da peregrinação as crianças cansaram de levar o carrinho. O papai forçudão agora tem que carregar o carrinho cheio de tralhas. E toda hora os dinossaurinhos querem que você leve algo a mais. "Mas, pai, é o Bob Esponja!!". Nessas horas, não é tão hediondo assim pensar em vender um filho, certo?
Finalmente, o fim da via crucis. Ou o início do fim, porque você chegou nos caixas, e têm aquelas filar grotescas, e tem que escolher algum caixa e torcer para os caras da frente irem rápido. E você sabe como é a Lei de Murphy, né? O seu caixa nunca é o rápido. E você fica lá, a vida passando, programas legais da tv passando, carros e ônibus passando e você fica lá. Saco.
Depois de tudo ensacado ("Não, filho, o detergente não vai junto do arroz!"), e colocado no carrinho de volta ("Paiê, deixa eu levar o carrinho? Por favor? Por favor?"), é hora de achar o carro. Cacilda, que sessão era? D5? D4? Não era perto daquela caminhonete? Ah, mas ela já foi embora, eu não estou vendo nenhuma. E aquele Fusca branco, não estava perto dela? Não, o outro era bege. Ah, é! Era E4! Ou E5? Aê! Tá lá o carro. Agora abrir o porta-malas, e colocar tudo dentro. "Não, filho, você não coloca o pão embaixo! O pão vai em cima de tudo! Cuidado com os ovos!!". E, enfim, mais um dia de evento em família chega ao fim. Ah, mas não antes de duas coisas. Primeiro - o filhão quer pisotear todo mundo para devolver o cartão no guichê. E depois, a pior e mais medonha parte - guardar todas as comprar em casa. Brrr... Que terrível...

Dica da vez:
Dois webcomics que chamaram bastante a minha atenção estão na parte de links, ao lado. Webcomic, em tempo, é um comic (gibi ou histórias em quadrinhos), só que na internet. O primeiro mostrado é o tosquíssimo Cyanide and Happiness, com várias piadas de humor negro e politicamente incorretas. Tem alguns que até eu acho dispensáveis, mas tem outros ótimos. Mas só vale ir ver se você não tem problemas com humor negro, okay? Agora, se você tem crises com humor mais pesado, tem o Squidi.net, o site do excelente Sean Howard, que faz algumas webcomics e publica na sua página, que também serve como blog e depósito de idéias dele. Eu realmente recomendo que vocês dêem uma olhada nele.
Naturalmente, os dois webcomics estão em Inglês. Se você não vê graças em piadas em Inglês, então, deixe pra lá. =/

Rafael diz adieu para vocês, pessoas! E até a próxima postagem!

Ouvindo:
Lyla
Oasis
Don't Believe the Truth (2005)

6 comentários:

Anônimo disse...

uhauahahau
sim, a pior parte de todas eh guardar as compras. Eu que nem vou mais ao mercado com a minha mae, ainda tenho que ajudar a guardar as compras. e geralmente eh nessa hora que a minha mae resolve passar um paninho dentro dos armarios. e passar um paninho no chao. e limpar o fogao. e o que era trabalho de 15 min, se transforma em 1 hora agradável de faxina. Ah, o cotidoiano.

ótimo texto Rafa!

beijaaao

Anônimo disse...

Sabe? Hj fui ao mercado. Tô com quase 20 anos nas costas (Rafa, não se esqueça da minha bengala metálica, sim?) e ainda me comporto como uma criancinha que vai ao hiper mercado. Começo por dizer que em Jaguariúna não existe hiper, temos somente o mercado. E, como tal e único, é um dos points de encontro da cidade, fazendo com eu, obviamente, vista a melhor roupa para ir lá. Melhor não. A mais tolerável: não largo minhas havaianas laranjas por nada. Enfim, quando passo pelo corredor de salgadinhos é como se eu necessitasse daquilo para prosseguir com a vida, uma password (acho que é assim que escreve). Concluindo: voltei para casa com um pacote de 110g de Doritos. Pacote, este, comido no carro mesmo.

Perdão pelo comentário enorme, hehehe, mas é muita coincidência. Ah, amanhã irei ao mercado de novo!

Bjo!

Anônimo disse...

Rafa!!! \o/
é... essa e a vida monotona das familias de hoje ate uma passeada no mercado vira chatisse
toda vez e a mesma coisa...
isso faz agente perceber como nossas vidas são vazias e insiginificantes por que sempre e a mesma coisa :/

E... a pior parte e guardar tudo u.u

Ops: As vezes as crianças tambem quebram algo la fazendo o pobre pai pagar pelo que foi quebrado xD

huasahsuahs õ/
;****

Anônimo disse...

Ohhh moço!!!
você comentou qdo nao tinha o que comentar... entaum eu não vou comentar sobre o seu texto... (só pra fazer o oposto de você!)

Não foram só crianças que apreeendeeeraaammm baaaaleeeeiiiieeeessss!!!
hehehe ;D

hehe, valeu pelo bonita...
bjossss

Anônimo disse...

Hehe, eu gostava de ir ao mercado... agora, sem chance... =P
Bjokas!

deboracf05 disse...

é rafs, voltando aos bons tempos, me perdoe por naum vir sempre, tempo me falta ultimamente...rs...
mas gostei, está aí um bom post, se vc naum tiver nada pra fazer visite meu fotolog, fiz um post gigante!
uhahuahahuahuhua
bjaum!!!
www.fotolog.com/filosofiasdede