Isso aê, pessoal visitante, gostei de ver! Se eu não faço um post decente, vocês não comentam! Só respondem ao meu blog se eu fizer um bom trabalho então, é assim? Tudo bem, esforçar-me-ei. Ahoy! \o/
Enttão hoje é dia de postagem. Sem delongas, vamos ao show, senão minha idéia esfria.
Guerra dos 16-bit
Hoje muitas pessoas reclamam destas traquitanas eletrônicas evoluídas - i.é., o vídeo-game. Com dezenas de botões a serem pressionados, alavancas, mudanças de câmeras, interatividade online e outras mordomias destas, muitas pessoas acreditam que o mundo da jogabilidade está mais avançado do que nunca, e que só tendemos a melhorar e ter jogos cada vez mais realistas.
Mas, vamos falar sério: quem quer jogo realista? Tá bom, alguns jogos realistas são bem interessantes, mas a gente gosta mesmo é do tosco. Coisas da boa era em que os controles tinham só 3 botões pra apertar, e o mais realista que você tinha era um encanador gordinho italiano que matava dragões japoneses com pulos. Siiim, os bons anos 90 da era dos video-games. Ah, lá vimos muitas coisas que certamente farão falta. Naquela época, os pais jogavam video-game com os filhos. As mães achavam simpático um ouriço azul correndo e fazendo loopings. E todo mundo achava simplesmente o máximo um jogo onde o maior popstar da música - leia-se Michael Jackson - saía chutando carinhas em hotéis e garagens. Ah, a tosquice dos anos 90...
O primeiro video-game que ganhei foi em 1990 (ou 1991, não me lembro). Era um tal Master System, cujo jogo embutido era um menino-macaco que era um príncipe de um reino tosco lá, e tinha que resgatar uma princesa tosca lá, que fora capturada e levada para um castelo mal. O menino-macaco era cabeçudo e tinha uma mão do tamanho de uma raquete de tênis. E saía fazendo estrago nos capangas malvados do vilão maior: inclusive os capangas que faziam uma disputa até a morte de jan-ken-po (!!). Estou falando, óbvio, de Alex Kidd. O menininho era o mascote da Sega, a empresa japônica de eletrônicos, até que uns nerds japoneses inventaram o ouriço azul que corre feito um corinthiano da polícia. Chegava a era 16-bit.
Pra você que não entende nada de vídeo-games, vou traduzir. Os processadores da época usavam sistemas de armazenamento de dados que cabiam até 16-bits (ou 2 bytes) de informações, o que era uma grande novidade (para se ter um parâmetro, o seu Pentium normalzão usa um sistema 32-bit). Então, eles tinham mais espaço para armazenamento e melhor capacidade de leitura de dados ao mesmo tempo. Um luxo. Nesta época, os dois maiores vídeo-games eram o Super Nintendo e o Mega Drive. Uma luta que marcou uma geração inteira de fanáticos.
A Sega saiu na frente, tendo lançado seu video-game quase 2 anos antes do SNES. Mas a Nintendo tinha um grande trunfo: um bigodudo italiano, que entrava em canos, pulava em inimigos e lutava com um enorme monstro verde para salvar uma princesa. Esse era o grande Mario. O bigodão itálico e seu irmão quase gêmeo, Luigi, fizeram sucesso como os Mario Bros., e eram o objeto de amor de vários fanáticos por uma boa disputa eletrônica. Quem aqui nunca perdeu horas matando monstros com um cara de macacão vermelho não teve uma infância feliz. Bem, daí que a Sega abandonou o menino-macaco, e lançou como seu novo mascote Sonic! Um ouriço azul adolescente metido a cool, que enfrentava um maníaco vilão tarado por robôs - o Dr. Robotnik.
Outro episódio da guerra 16-bit foi o controverso e adorado Mortal Kombat. Quando um bando de nerds americanos se juntaram para fazer um jogo, eles quiseram fazer algo realmente tosco. Diz uma lenda urbana que a idéia era fazer um jogo baseado no Jean-Claude Van Damme, mas ele estava estrelando o filme de outro jogo de luta (Street Fighter), então eles colocaram um ator canastrão no lugar dele, e colocaram mais uns lutadores toscos, como um lutador de kung-fu chinês meio afetado, um ninja que solta gelo, um ninja que tem uma cobra na mão, um deus do trovão e uma gostosa americana, para vender jogos para tarados. Nascia o Mortal Kombat, tosquice do mundo eletrônico. A Nintendo censurou o alto grau de violência do jogo, cortando o sangue e outras coisas do tipo. Mas a Sega manteve o jogo sangrento como antes, e eles venderam a tosquice como água. Quando o MK lançou sua segunda versão, a Nintendo também decidiu manter a tosq... erm, violência, e os personagens originais - que incluíam um soldado negão, uma princesa que lutava com leques, um cara metido a Alien que tinha lâminas retráteis nos braços e um Imperador que lutava de sunguinha. Sim, se você gosta de tosco, você definitivamente precisa jogar Mortal Kombat.
Mas as guerras 16-bits não ficam por aí. Tínhamos o Street Fighter. Os jogos de esporte e os de RPG. Os de corrida, também. Enfim, bons jogos toscos que tinham três botões para se apertarem, músicas que grudam no cérebro e mais coisas toscamente amáveis. Ah, a boa geração 16-bit...
Pois é, os anos 90 foram maravilhosamente gostosos. Bons jogos, boas músicas, bons programas de televisão, boas coisas. Ah, eu sou feliz, e adoro as boas coisas do Século XXI. Mas que dá uma saudade da boa era dos anos 1990...
Rafael fica por aqui! Será que este post é bom o suficiente? Espero que seja ^^
Até a próxima!
Ouvindo:
Little L
Jamiroquai
A Funk Odyssey (2001)
Enttão hoje é dia de postagem. Sem delongas, vamos ao show, senão minha idéia esfria.
Guerra dos 16-bit
Hoje muitas pessoas reclamam destas traquitanas eletrônicas evoluídas - i.é., o vídeo-game. Com dezenas de botões a serem pressionados, alavancas, mudanças de câmeras, interatividade online e outras mordomias destas, muitas pessoas acreditam que o mundo da jogabilidade está mais avançado do que nunca, e que só tendemos a melhorar e ter jogos cada vez mais realistas.
Mas, vamos falar sério: quem quer jogo realista? Tá bom, alguns jogos realistas são bem interessantes, mas a gente gosta mesmo é do tosco. Coisas da boa era em que os controles tinham só 3 botões pra apertar, e o mais realista que você tinha era um encanador gordinho italiano que matava dragões japoneses com pulos. Siiim, os bons anos 90 da era dos video-games. Ah, lá vimos muitas coisas que certamente farão falta. Naquela época, os pais jogavam video-game com os filhos. As mães achavam simpático um ouriço azul correndo e fazendo loopings. E todo mundo achava simplesmente o máximo um jogo onde o maior popstar da música - leia-se Michael Jackson - saía chutando carinhas em hotéis e garagens. Ah, a tosquice dos anos 90...
O primeiro video-game que ganhei foi em 1990 (ou 1991, não me lembro). Era um tal Master System, cujo jogo embutido era um menino-macaco que era um príncipe de um reino tosco lá, e tinha que resgatar uma princesa tosca lá, que fora capturada e levada para um castelo mal. O menino-macaco era cabeçudo e tinha uma mão do tamanho de uma raquete de tênis. E saía fazendo estrago nos capangas malvados do vilão maior: inclusive os capangas que faziam uma disputa até a morte de jan-ken-po (!!). Estou falando, óbvio, de Alex Kidd. O menininho era o mascote da Sega, a empresa japônica de eletrônicos, até que uns nerds japoneses inventaram o ouriço azul que corre feito um corinthiano da polícia. Chegava a era 16-bit.
Pra você que não entende nada de vídeo-games, vou traduzir. Os processadores da época usavam sistemas de armazenamento de dados que cabiam até 16-bits (ou 2 bytes) de informações, o que era uma grande novidade (para se ter um parâmetro, o seu Pentium normalzão usa um sistema 32-bit). Então, eles tinham mais espaço para armazenamento e melhor capacidade de leitura de dados ao mesmo tempo. Um luxo. Nesta época, os dois maiores vídeo-games eram o Super Nintendo e o Mega Drive. Uma luta que marcou uma geração inteira de fanáticos.
A Sega saiu na frente, tendo lançado seu video-game quase 2 anos antes do SNES. Mas a Nintendo tinha um grande trunfo: um bigodudo italiano, que entrava em canos, pulava em inimigos e lutava com um enorme monstro verde para salvar uma princesa. Esse era o grande Mario. O bigodão itálico e seu irmão quase gêmeo, Luigi, fizeram sucesso como os Mario Bros., e eram o objeto de amor de vários fanáticos por uma boa disputa eletrônica. Quem aqui nunca perdeu horas matando monstros com um cara de macacão vermelho não teve uma infância feliz. Bem, daí que a Sega abandonou o menino-macaco, e lançou como seu novo mascote Sonic! Um ouriço azul adolescente metido a cool, que enfrentava um maníaco vilão tarado por robôs - o Dr. Robotnik.
Outro episódio da guerra 16-bit foi o controverso e adorado Mortal Kombat. Quando um bando de nerds americanos se juntaram para fazer um jogo, eles quiseram fazer algo realmente tosco. Diz uma lenda urbana que a idéia era fazer um jogo baseado no Jean-Claude Van Damme, mas ele estava estrelando o filme de outro jogo de luta (Street Fighter), então eles colocaram um ator canastrão no lugar dele, e colocaram mais uns lutadores toscos, como um lutador de kung-fu chinês meio afetado, um ninja que solta gelo, um ninja que tem uma cobra na mão, um deus do trovão e uma gostosa americana, para vender jogos para tarados. Nascia o Mortal Kombat, tosquice do mundo eletrônico. A Nintendo censurou o alto grau de violência do jogo, cortando o sangue e outras coisas do tipo. Mas a Sega manteve o jogo sangrento como antes, e eles venderam a tosquice como água. Quando o MK lançou sua segunda versão, a Nintendo também decidiu manter a tosq... erm, violência, e os personagens originais - que incluíam um soldado negão, uma princesa que lutava com leques, um cara metido a Alien que tinha lâminas retráteis nos braços e um Imperador que lutava de sunguinha. Sim, se você gosta de tosco, você definitivamente precisa jogar Mortal Kombat.
Mas as guerras 16-bits não ficam por aí. Tínhamos o Street Fighter. Os jogos de esporte e os de RPG. Os de corrida, também. Enfim, bons jogos toscos que tinham três botões para se apertarem, músicas que grudam no cérebro e mais coisas toscamente amáveis. Ah, a boa geração 16-bit...
Pois é, os anos 90 foram maravilhosamente gostosos. Bons jogos, boas músicas, bons programas de televisão, boas coisas. Ah, eu sou feliz, e adoro as boas coisas do Século XXI. Mas que dá uma saudade da boa era dos anos 1990...
Rafael fica por aqui! Será que este post é bom o suficiente? Espero que seja ^^
Até a próxima!
Ouvindo:
Little L
Jamiroquai
A Funk Odyssey (2001)
4 comentários:
Bom, eu só lembro do Mario, Sonic, Street Fighter e Mortal Kombat... mas só gostava do sonic, hehe, q eu jogava qndo ia na casa do meu primo =P
Eu realmente gostava de sonic, mas não muito das fases bônus, eu era uma negação praquilo
Mas quando lançaram o playstation 1 e o crash racer, o nome citado era o meu.
E eu sei que você inspirou o seu post em seu conselho pra mim, eu sou sua cascata de inspiração, uh?
E a modéstia está num boeing 747 por aí...
E seus outros posts estavam uma diliça, eu só esqueço de comentar.
Eu esqueci de deixar meu beijo.
Beijinho tosco!
Será que daqui a 20 anos alguem vai lembrar ou comentar de PS2 PS3 XBox e WII, e os jogos atuais, assim como geral tem feito a Mega e SNES, que provavelmente ainda continuarão a serem lembrados ?
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